quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Jornalismo x Direito parte 2

Olá pessoal,

Só pra não ficar sem entender, quem não leu, lei a postagem "jornalismo x Direito parte 1", do mês de julho.

Continuando....

É preciso dizer, porém, que o meio jornalístico vem mudando gradativamente, como conseqüência da necessidade de se transmitir melhor e corretamente a informação, levando a quem compete emitir lições diárias imparciais acerca das normas ou procedimentos.

Além, disso, visível a "humorização" do jornalismo, quebrando o paradigma de que os veículos de comunicação devem aparecer sérios ao público, sem sorrisos e com críticas severas e mau humoradas.

Para mim, quem iniciou o movimento "ria mas pense" é hoje, senão o maior jornalista esportivo da atualidade. O Sr. Tadeu Schmidt.

Em nosso Estado (MS), o jornalismo titulado Primeira Notícia, veiculado por emissora Estatal, faz todas as manhãs, com singular inteligência, um apanhado geral e bem humorado das carencias dos cidadãos Campo Grandenses, voltando seu jornalismo ao Direito dos menos favorecidos, situações cotidianas, trazendo para falar os ilustres representantes dos órgãos noticiados.

Entretanto, não podemos deixar de mencionar que ainda restam traços da antiguidade. Não rotineiramente, mas acontece, do Apresentador tecer alguns comentários inoportunos e/ou equivocados, talvez propositalmente, mas acontece.

E o porque resolvi falar somente do PN como é conhecido? Porque durante o programa há um espaço efetivo para a população em geral, um chat ao vivo e dinâmico, com os jornalistas e entrevistados, com dinâmica totalmente diferente dos demais.

Outros programas jornalísticos dizem ser de interesse do povo, mas quem tem voz mesmo são os políticos que estão "comendo activia e tomando johnny walker" e se dizem representantes do povo.

Em verdade, os apresentadores se sentem livres para exporem suas opiniões porque aquele detentor da correta informação ou conhecedor do direito fará a exposição da situação fática de forma imparcial, analisando os fatos mais friamente, sem sentimentalismo.

Daí então, o comentário passa a ser uma crítica à legislação, aos políticos que não mudam suas posturas, porém com o risco de um convencimento errôneo de quem ouve.

Certamente, uma assessoria jurídica não faria mal a ninguém. Contudo, quem precisa de advogado quando não se tem processo nenhum?

pois é, minha proposta para mudar a cultura do novo jornalismo é integrar ao seu corpo editorial um Advogado que possa auxiliar a correta explanação dos textos de lei, evitando assim a incorreta transmissão aos que acompanham diariamente aos noticiários.

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