Olá pessoal...
Recentemente vimos nos noticiários de nosso país algumas notícias que me deixaram de "orelha em pé".
Primeiro, foi a doação recebida pelo Estado de um veículo chamado "caveirão" que serve para invasão de favelas no Rio de Janeiro.
Segundo o site bobagento.com, o caveirão doado ao Estado de Mato Grosso do Sul custa simplesmente R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).
Dizem que foi um presente de uma empresa de Transportes de Valores. A que custo?
Estou tentando entender, mas fica cada dia mais difícil. Algumas perguntas me brotam à mente e temo ficar sem respostas. Farei um esforço para transcrevê-las:
1) Quem em sã consciência daria um presente desse ao Estado cuja violência sequer atingiu limites para sua atuação?
2)Porque não se divulga o nome da empresa doadora?
3)Pra que um caveirão se o soldado que enfrenta o crime ainda ganha uma miséria? Acreditamos no amor que se cultiva pela farda, mas creio que o bem estar familiar é mais importante.
4)Porque ao Garras (Grupo Armado de repressão a roubos assaltos e seqüestros)? O caveirão consegue perseguir alguém que rouba ou assalta? Consegue evitar seqüestros? Por um instante pensei que fosse um carro pesado, para combater facções criminosas ganhando território inimigo preservando a vida de seus ocupantes.
Ao que nos parece, a Polícia Civil não faz o efetivo combate nas ruas, o que fica a encargo da PM.
Tudo bem, ganhou, ganhou... ficarei sem as respostas mesmo!
Começando a querer nos fazer de besta, foi publicado no diário oficial da união o custo do Enem.
Segundo a folha on line, tal custo chegou a R$ 31,9 mi.
Ah! tá bom, não é nada pela qualidade de um consórcio entre CESPE e CESGRANRIO. Mas, espera um pouco... não houve fraude no Exame da Ordem de Mato Grosso do Sul que era organizado pela intocável CESPE? Ah.. lembrando, é uma pergunta e não uma afirmação em vão!
Qual será a justificativa para esse valor absurdo? Os salários nas empresas são tão elevados assim? Os gastos são tantos assim?
Ora, 32 milhões de reais? Vamos incentivar a criação de novas empresas para entrarem nesse nicho de mercado tão exclusivo e impenetrável.
Doutores e Pós Doutores capazes de organizar esse "evento" nós temos de sobra no país, mas estão fadados a viver de pesquisa, das bolsas da CAPES.
Pra terminar, a mais quente de todas é o acordo firmado entre Brasil e Estados Unidos onde o Governo Brasileiro pagará uma dívida contraída antes de 1960 com investimentos em preservação ambiental.
São US$ 21 milhões para a preservação da Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado. Um acordo desse é praticamente um "negócio da China".
Veiculado no noticiário Primeira Noticia em Campo Grande-MS, a Senhorinha Americana que integra o grupo que receberá a verba para efetiva aplicação no que se propõe, informou, pelo que entendi, que tal acordo é como um investimento do Governo Americano no bem estar da humanidade.
Raul Seixas diria: Pare o mundo que eu quero descer!
Como assim? Os EUA estão preocupados com a saúde planeta? e o Protocolo de Kyoto? Quantos outros "que se danem" o Governo Americano já disseram ao mundo?
Tá bom. Digamos que essa verba será integralmente destinada à salvaguardar os interesses mundiais na preservação da natureza e que este acordo seja levado a sério com investimentos corretos. Ainda assim surgem perguntas que talvez ficarão sem respostas.
Haverá licitação? Quem ganhará? O preço será justo pelo trabalho despendido?
Quais municípios serão atendidos? Qual o critério de escolha?
Nem quero pensar na hipótese de desvio dessa verba para o bolso de alguns cidadãos privilegiados por estarem no lugar certo, na hora certa, com as pessoas certas, fazendo coisa errada!
Ainda bem que somos liderados por pessoas exemplares que gostam da vida pública não pelo Status ou somente pelo poder, nem mesmo para ter acesso à riqueza do país, mas pelo prazer de ajudar e defender os interesses do povo.
Sorte nossa que vivemos em uma sociedade na qual seus cidadãos não vendem seus votos, que fiscalizam seus representantes políticos e que participam, fazendo cada um a sua parte, na melhoria constante da qualidade de vida de seus irmãos.
É, pois é!
Abraço a todos.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Jornalismo x Direito parte 2
Olá pessoal,
Só pra não ficar sem entender, quem não leu, lei a postagem "jornalismo x Direito parte 1", do mês de julho.
Continuando....
É preciso dizer, porém, que o meio jornalístico vem mudando gradativamente, como conseqüência da necessidade de se transmitir melhor e corretamente a informação, levando a quem compete emitir lições diárias imparciais acerca das normas ou procedimentos.
Além, disso, visível a "humorização" do jornalismo, quebrando o paradigma de que os veículos de comunicação devem aparecer sérios ao público, sem sorrisos e com críticas severas e mau humoradas.
Para mim, quem iniciou o movimento "ria mas pense" é hoje, senão o maior jornalista esportivo da atualidade. O Sr. Tadeu Schmidt.
Em nosso Estado (MS), o jornalismo titulado Primeira Notícia, veiculado por emissora Estatal, faz todas as manhãs, com singular inteligência, um apanhado geral e bem humorado das carencias dos cidadãos Campo Grandenses, voltando seu jornalismo ao Direito dos menos favorecidos, situações cotidianas, trazendo para falar os ilustres representantes dos órgãos noticiados.
Entretanto, não podemos deixar de mencionar que ainda restam traços da antiguidade. Não rotineiramente, mas acontece, do Apresentador tecer alguns comentários inoportunos e/ou equivocados, talvez propositalmente, mas acontece.
E o porque resolvi falar somente do PN como é conhecido? Porque durante o programa há um espaço efetivo para a população em geral, um chat ao vivo e dinâmico, com os jornalistas e entrevistados, com dinâmica totalmente diferente dos demais.
Outros programas jornalísticos dizem ser de interesse do povo, mas quem tem voz mesmo são os políticos que estão "comendo activia e tomando johnny walker" e se dizem representantes do povo.
Em verdade, os apresentadores se sentem livres para exporem suas opiniões porque aquele detentor da correta informação ou conhecedor do direito fará a exposição da situação fática de forma imparcial, analisando os fatos mais friamente, sem sentimentalismo.
Daí então, o comentário passa a ser uma crítica à legislação, aos políticos que não mudam suas posturas, porém com o risco de um convencimento errôneo de quem ouve.
Certamente, uma assessoria jurídica não faria mal a ninguém. Contudo, quem precisa de advogado quando não se tem processo nenhum?
pois é, minha proposta para mudar a cultura do novo jornalismo é integrar ao seu corpo editorial um Advogado que possa auxiliar a correta explanação dos textos de lei, evitando assim a incorreta transmissão aos que acompanham diariamente aos noticiários.
Só pra não ficar sem entender, quem não leu, lei a postagem "jornalismo x Direito parte 1", do mês de julho.
Continuando....
É preciso dizer, porém, que o meio jornalístico vem mudando gradativamente, como conseqüência da necessidade de se transmitir melhor e corretamente a informação, levando a quem compete emitir lições diárias imparciais acerca das normas ou procedimentos.
Além, disso, visível a "humorização" do jornalismo, quebrando o paradigma de que os veículos de comunicação devem aparecer sérios ao público, sem sorrisos e com críticas severas e mau humoradas.
Para mim, quem iniciou o movimento "ria mas pense" é hoje, senão o maior jornalista esportivo da atualidade. O Sr. Tadeu Schmidt.
Em nosso Estado (MS), o jornalismo titulado Primeira Notícia, veiculado por emissora Estatal, faz todas as manhãs, com singular inteligência, um apanhado geral e bem humorado das carencias dos cidadãos Campo Grandenses, voltando seu jornalismo ao Direito dos menos favorecidos, situações cotidianas, trazendo para falar os ilustres representantes dos órgãos noticiados.
Entretanto, não podemos deixar de mencionar que ainda restam traços da antiguidade. Não rotineiramente, mas acontece, do Apresentador tecer alguns comentários inoportunos e/ou equivocados, talvez propositalmente, mas acontece.
E o porque resolvi falar somente do PN como é conhecido? Porque durante o programa há um espaço efetivo para a população em geral, um chat ao vivo e dinâmico, com os jornalistas e entrevistados, com dinâmica totalmente diferente dos demais.
Outros programas jornalísticos dizem ser de interesse do povo, mas quem tem voz mesmo são os políticos que estão "comendo activia e tomando johnny walker" e se dizem representantes do povo.
Em verdade, os apresentadores se sentem livres para exporem suas opiniões porque aquele detentor da correta informação ou conhecedor do direito fará a exposição da situação fática de forma imparcial, analisando os fatos mais friamente, sem sentimentalismo.
Daí então, o comentário passa a ser uma crítica à legislação, aos políticos que não mudam suas posturas, porém com o risco de um convencimento errôneo de quem ouve.
Certamente, uma assessoria jurídica não faria mal a ninguém. Contudo, quem precisa de advogado quando não se tem processo nenhum?
pois é, minha proposta para mudar a cultura do novo jornalismo é integrar ao seu corpo editorial um Advogado que possa auxiliar a correta explanação dos textos de lei, evitando assim a incorreta transmissão aos que acompanham diariamente aos noticiários.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
ê lelê.... Poder políco em ação
Olá Galera,
Fiquei feliz ao encontrar diversos amigos e conhecidos após a postagem do texto sobre política escrito a um tempo atrás.
Recebi muitos elogios e críticas construtivas e que são muito bem aceitas.
Contudo, fiquei triste ao saber que muitos adoraram o texto mas disseram não ter coragem ou, no momento, não poderiam expressar a opinião acerca do assunto.
Este breve comentário, traz à tona o assunto desta postagem.
O dinheiro e o poder político amordaçam? extorquem? punem? ou apenas causam aborrecimentos cotidianos?
Não ousarei afirmar nada sem a certeza, mas lançarei a idéia, para que todos reflitam comigo.
Não bastasse colocar os funcionários comissionados para balançar bandeira na avenida, até chefes de secretarias estão sendo exonerados à pedido para oferecerem adesivos do Candidato nas ruas da Capital.
Notadamente, essa é mais uma tentativa de acalantar os corações irresignados dos funcionários inferiores na escala hierárquica do que ato de doação ou humildade dos que ocupam a chefia.
Porém, não se animem, nem mesmo cogitem a possibilidade de serem todos iguais.
O que estão fazendo faz parte do truque do "mágico dos mágicos". Eles não são iguais a vocês, simples funcionários comissionados.
Em caso de vitória nas urnas, eles voltarão mais arrogantes e prepotentes, exigirão os maiores absurdos e permanecerão acima na hierarquia de poder por terem maior influencia política, mesmo sendo incapazes de redigir uma C.I..
Vocês comissionados, ficarão em seus postos de trabalho "engolindo" os mesmos sapos, aceitando o mesmo destrato por um salário indigno.
Abro um parêntese para falar desse salário. Um servidor ocupando cargo efetivo (concursado) cuja exigência seja de nível superior, chega a ganhar R$ 900,00 (novecentos reais). Tanto estudo, pra isso???
Um funcionário comissionado, sem estudo, sem especialidade, mas que conhece quem manda, exerce a chefia, não trabalha direito, é fechado às novas técnicas, muitas vezes emperram o bom andamento do procedimento administrativo, ganha remuneração maior, indo de R$ 2.000,00 a R$ 15.000,00.
Pergunta-se: Porque estudar? Só pode ser por satisfação pessoal. Aliás, mandar quem já sabe fazer é muito simples.
Voltando, Meio sem querer, friamente analisando, percebi também que muitas empresas que ganharam licitações nos últimos anos estão patrocinando as campanhas políticas.
Pois é, as coisas pro Estado sempre saem mais caras e agora entendo porque.
Na minha singela e solitária opinião, tais empresas agora estão sendo obrigadas a financiar os custos da candidatura dos políticos.
No bairro onde moro, algumas pessoas até ganharam muros em seus lares. Muros em locais estratégicos e excelentes para publicidade.
Bom, volto a falar disso em outra oportunidade, talvez para informá-los quem estará fazendo publicidade nesses muros.
Abraço à todos.
Fiquei feliz ao encontrar diversos amigos e conhecidos após a postagem do texto sobre política escrito a um tempo atrás.
Recebi muitos elogios e críticas construtivas e que são muito bem aceitas.
Contudo, fiquei triste ao saber que muitos adoraram o texto mas disseram não ter coragem ou, no momento, não poderiam expressar a opinião acerca do assunto.
Este breve comentário, traz à tona o assunto desta postagem.
O dinheiro e o poder político amordaçam? extorquem? punem? ou apenas causam aborrecimentos cotidianos?
Não ousarei afirmar nada sem a certeza, mas lançarei a idéia, para que todos reflitam comigo.
Não bastasse colocar os funcionários comissionados para balançar bandeira na avenida, até chefes de secretarias estão sendo exonerados à pedido para oferecerem adesivos do Candidato nas ruas da Capital.
Notadamente, essa é mais uma tentativa de acalantar os corações irresignados dos funcionários inferiores na escala hierárquica do que ato de doação ou humildade dos que ocupam a chefia.
Porém, não se animem, nem mesmo cogitem a possibilidade de serem todos iguais.
O que estão fazendo faz parte do truque do "mágico dos mágicos". Eles não são iguais a vocês, simples funcionários comissionados.
Em caso de vitória nas urnas, eles voltarão mais arrogantes e prepotentes, exigirão os maiores absurdos e permanecerão acima na hierarquia de poder por terem maior influencia política, mesmo sendo incapazes de redigir uma C.I..
Vocês comissionados, ficarão em seus postos de trabalho "engolindo" os mesmos sapos, aceitando o mesmo destrato por um salário indigno.
Abro um parêntese para falar desse salário. Um servidor ocupando cargo efetivo (concursado) cuja exigência seja de nível superior, chega a ganhar R$ 900,00 (novecentos reais). Tanto estudo, pra isso???
Um funcionário comissionado, sem estudo, sem especialidade, mas que conhece quem manda, exerce a chefia, não trabalha direito, é fechado às novas técnicas, muitas vezes emperram o bom andamento do procedimento administrativo, ganha remuneração maior, indo de R$ 2.000,00 a R$ 15.000,00.
Pergunta-se: Porque estudar? Só pode ser por satisfação pessoal. Aliás, mandar quem já sabe fazer é muito simples.
Voltando, Meio sem querer, friamente analisando, percebi também que muitas empresas que ganharam licitações nos últimos anos estão patrocinando as campanhas políticas.
Pois é, as coisas pro Estado sempre saem mais caras e agora entendo porque.
Na minha singela e solitária opinião, tais empresas agora estão sendo obrigadas a financiar os custos da candidatura dos políticos.
No bairro onde moro, algumas pessoas até ganharam muros em seus lares. Muros em locais estratégicos e excelentes para publicidade.
Bom, volto a falar disso em outra oportunidade, talvez para informá-los quem estará fazendo publicidade nesses muros.
Abraço à todos.
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